É um processo de nitruração utilizado quando se têm poucas peças para tratar, duma maneira económica. Para este fim, bastam muflas com o controlo rigoroso de temperaturas abaixo dos 600ºC, no entanto dá-se preferência a fornos de circulação de ar porque permitem uma melhor distribuição de temperaturas.
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Figura 19 | Apresentação esquemática da nitruração em pó. 1. Tampa giratória; 2. Ventilador; 3.Isolamento; 4.Aquecimento |
As peças são metidas, tal como no caso da Cementação em pó, em caixas de chapa austenítica e tanto quanto possível refractárias. Os responsáveis como dadores de azoto, são os componentes que libertam do cianeto de cálcio (CaCN2) e como activador o carboneto de sódio (Na2CO3-H2O).
Para se evitar a oxidação das ferramentas e a aglomeração do pó, adiciona-se também ferromanganês e carboneto de silício.
Tapam-se e vedam-se as caixas o melhor possível. A nitruração faz-se pela acção conjunta do pó de nitruração e do activador.
Os valores de dureza obtidos situam-se conforme os tipos de aços de ferramenta.
Vantagens:
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menores custos de investimento |
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possibilidade de uma nitruração parcial |
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não exige limpeza posterior |
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não prejudica o meio ambiente |
Inconvenientes:
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pequenas camadas nitruradas |
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não é possível controlar a camada nitrurada |
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camada de ligação porosa e relativamente frágil |