As resistências usadas no aquecimento dos moldes são de variados tipos, de acordo com a sua aplicação. Referimos aqui as resistências para os bicos de injecção e as resistências para distribuidores. Para todas as referências seguintes, usaremos a base de dados do Catálogo D-M-E 2000 (disponível para download ou consulta).Nos bicos de injecção, são usadas resistências, cuja função é manter a temperatura adequada ao fluxo do material.
Essas resistências podem ter uma configuração em anel, envolvendo o bico, ou cilíndrica, sendo colocadas no seio do canal.
As primeiras, em anel, integram-se no denominado sistema de aquecimento externo. As cilíndricas, por vezes designadas por torpedo, integram-se no denominado sistema de aquecimento interno.
Nos sistemas de aquecimento externo, são usadas resistências helicoidais, resistências integrais e resistências anelares, normalmente com sensor térmico incorporado. O papel destes sensores é fazer as leituras das temperaturas locais e transmiti-las a um controlador de temperatura, o qual fará os ajustamentos necessários.
Nos sistemas de aquecimento interno, são usadas resistências integrais ou resistências de cartucho, como se vê na figura seguinte.
Nos distribuidores, são normalmente usadas resistências de cartucho, rectangulares ou cilíndricas, assim como resistências tubulares. A sua função é manter à temperatura adequada os canais de circulação do material injectado
No referido catálogo D-M-E 2000 podemos encontrar todas as características, dimensionais e técnicas, dos elementos disponíveis. No entanto, apresentamos em seguida um exemplo de cada uma delas.
RESISTÊNCIAS HELICOIDAIS COM SENSOR TÉRMICO TIPO “J”
RESISTÊNCIAS INTEGRAIS COM SENSOR TÉRMICO TIPO “J”
RESISTÊNCIAS ANELARES COM SENSOR TÉRMICO TIPO “J” PARA CABEÇA DE BICO
RESISTÊNCIA INTEGRAL – TORPEDO
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NOTA: No Catálogo D-M-E 2000, podem ser consultadas outras indicações importantes, como instruções para instalação, dimensões dos fios de ligação, tensão de alimentação da resistência (230 V) e cores dos fios de ligação dos sensores.
RESISTÊNCIA DE CARTUCHO CILÍNDRICA – TORPEDO
NOTA: Verificamos que nos dados da tabela anterior é fornecido, na última coluna, o valor da intensidade de corrente que a resistência absorve. Noutras tabelas, este valor não é fornecido. No entanto, como é visto noutro local, o valor da intensidade da corrente (I), em Ampere (A), obtém-se facilmente, dividindo a potência (P), em Watt (W), pela tensão (U), em Volt (V). Neste caso:
No Catálogo D-M-E 2000, encontra a indicação seguinte: “Para escolher as resistências de distribuidor adequadas, faça o favor de contactar a D-M-E”.
RESISTÊNCIAS DE CARTUCHO RECTANGULARES
RESISTÊNCIAS DE CARTUCHO RESPIGADAS
RESISTÊNCIAS DE CARTUCHO STANDARD
RESISTÊNCIAS TUBULARES
Nota: Distância mínima antes da curva M = C + 13 + 0,005 × L
EXEMPLO DE LOCALIZAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM MOLDE DE INJECÇÃO
- DI – Resistência anelar, com sensor térmico tipo “J
- SCH – Resistência helicoidal, com sensor térmico tipo “J”