São moldes projectados com mecanismos especiais, para produzirem peças difíceis de moldar ou extrair.
Figura 1 Mostra um molde de bico de alfinete para produzir carreto plástico em DELRIM 500;
O seu veio central tem paredes a direito, e os dentes dos 2 carretos da peça, por serem inclinados, têm extracção negativa.
O veio central é feito com elementos móveis N:80.
Os 2 carretos plásticos, o superior e o inferior, ambos com dentes inclinados, são feitos em rodas dentadas móveis em Bronze alumínio, Nºs 100-A e 200-A.
A roda 100-A está acoplada ao elemento da cavidade N:100. Em virtude do negativo do carreto maior, ela começa a rodar, imediatamente quando o molde abre, e só pára quando o carreto plástico sair completamente dela. Ou seja, quando o molde tiver realizado uma abertura correspondente à altura do referido carreto.
No fim do molde ter realizado toda a sua abertura, o extractor tubular 310 actua na parte central da peça plástica obrigando a roda dentada 200-A a rodar à medida que aquele extractor avança devido ao negativo dos dentes. Deixará de rodar quando o carreto plástico for extraído dela. O extractor tubular continua a extracção até a peça se libertar do extractor fixo N: 300.
Figura 1A Aquele carreto não tem saídas positivas.
Para que os negativos da peça permitam que ela seja extraída, é necessário que o aço tenha mecanismos especiais, para que durante a abertura e extracção do molde libertem as zonas negativas.
No fim da injecção, o molde abre à linha de junta L/J.
Durante a sua abertura, através das guias inclinadas os elementos móveis C, que fazem o perfil negativo exterior da peça, abrem, ficando a peça livre do lado da cavidade.
Quando o molde chega ao fim da sua abertura, os cilindros D e E são accionados. Os cilindros D movem os postiços B da bucha (4) para a frente realizando o curso X.
Devido aos ângulos das faces laterais, os postiços B permitem que os postiços A possam abrir em simultâneo.
Os cilindros E movem a chapa de extracção. Esta ao abrir, obriga que os postiços A da bucha (4) deslizem na parte cónica da mesma permitindo que os seus diâmetros diminuam, até que o aço saia dos negativos da peça plástica.
Quando a chapa extractora realiza o seu curso, os cilindros G pressionam os postiços A contra o cónico da bucha para que o deslize entre eles seja mais suave.
No fim do curso realizado temos os 4 postiços A e os 4 postiços B avançados em relação à parte cónica da bucha, o que permite que o diâmetro formado pelos 8 postiços 4A + 4B seja agora inferior a todos os diâmetros interiores do Bidon, nomeadamente os negativos, permitindo que ele se extraia normalmente ou por robot.
Para a próxima injecção, é necessário que antes do molde fechar, os cilindros fechem antes, até que a bucha do molde tenha a sua forma correspondente ao perfil interior do Bidon.
A seguir fecha o molde.
Durante o fecho, por acção das guias inclinadas os elementos móveis C voltam à sua posição inicial em contacto com os postiços da bucha A e B, para definirem a espessura geral da peça.
Figura 2 Mostra um molde para Bidon, com perfis, exterior e interior negativos.