A correcta análise de fabrico de uma peça, leva-nos a admitir que é impossível produzi-la com formas geométricas e dimensões exactas, devido à inevitável maior ou menor imprecisão das máquinas, dos métodos de fabrico e de comprovação.Essa exactidão não é, no entanto, imprescindível para que a peça possa cumprir a sua finalidade. É suficiente que as suas dimensões estejam compreendidas entre dois limites admissíveis, desde que compatíveis com o seu correcto funcionamento. À diferença entre esses dois limites na dimensão designa-se tolerância, podendo ser indicada para toda a peça ou para uma cota específica.
Uma das maiores utilizações das tolerâncias são no campo dos acoplamentos entre duas ou mais peças. É esta tolerância, bem como a posição relativa desta em relação à cota nominal, que nos vai dar o tipo de ajustamento do conjunto e logo, definir o seu funcionamento.
O ajustamento é assim, associação de duas peças em contacto, com a mesma cota nominal.
No ajustamento, uma das peças está sempre contida na outra. Essa peça tem por designação veio, chamando-se furo à peça que contem o veio.
Por forma a facilitar a consulta de tabelas e os cálculos matemáticos necessários à determinação das tolerâncias e ajustamentos nas mais variadas situções, foi desenvolvida uma folha de cálculo onde se pode obter os valores relevantes para cada caso.
ÍNDICE REMISSIVO
Tolerâncias Dimensionais |
Introdução |
Terminologia |
Exemplos |
Desvios Limite |
Representação no Desenho |
Veios e Furos |
Normalização das Tolerâncias |
Ajustamentos |
Introdução aos Ajustamentos |
Exemplo de um Ajustamento |
Escolha de um Ajustamento |