Como anteriormente se viu, admite-se que a dimensão efectiva da peça possa estar afastada da cota nominal, desde que compreendida entre os valores limites previamente estabelecidos e que se designaram por cota máxima e cota mínima.A esse afastamento, para mais ou para menos, chama-se desvio limite.
As duas dimensões limites (máxima e mínima) para a execução da peça implicam a existência de dois desvios relativamente à cota nominal: um desvio superior, a que corresponderá uma dimensão máxima de fabrico e um desvio inferior a que corresponderá uma dimensão mínima de fabrico.
Desvio superior | |
Cota máxima | |
Cota nominal |
Desvio inferior | |
Cota mínima | |
Cota nominal |
Esses desvios têm a designação comum de desvios limites.
Note-se que os valores limites de fabrico não aparecem directamente no desenho das peças, mas sim nos desvios possíveis relativamente à cota nominal:
No desenho, a inscrição das cotas toleranciadas faz-se indicando a cota nominal, seguida do valor dos desvios limites, superior e inferior, ambos afectados do respectivo sinal + ou -, excepto quando um deles é nulo.
Os desvios limites podem ter sinais contrários, mas também podem ter o mesmo sinal, (ambos positivos ou negativos).
EXEMPLOS
Tomando os exemplos anteriores do anel de centragem e da guia principal, teríamos:
No caso do anel de centragem:
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No caso da guia principal:
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