Como há um elevado número de ajustamentos, mas muitos deles são idênticos, recorreu-se à normalização para simplificar todo o processo, respeitando no entanto, as condições impostas para um bom funcionamento do conjunto.
Para tal, recorre-se ao que se designa por sistema de furo normal (ou furo-base), que consiste em considerar o furo com uma única posição – posição H – podendo no entanto o veio tomar qualquer posição (foi esse o caso considerado no exemplo anterior de ajustamento).
Neste caso, o furo tem como cota mínima a cota nominal do ajustamento (DI = 0).
Figura 1 | Sistema de furo normal (ou furo-base) |
Também pode recorrer-se ao sistema de veio normal (ou eixo-base), que consiste em considerar o veio com uma única posição – posição h – podendo neste caso, o furo tomar qualquer posição. O veio tem como cota máxima a cota nominal do ajustamento (ds = 0).
Figura 2 | Sistema de veio normal (eixo-base) |
Em ambos os casos, escolhe-se as “qualidades” de acordo com a função pretendida (conforme a tabela dos ajustamentos recomendados).
Figura 3 | Ajustamentos no sistema furo-base |
Figura 4 | Ajustamentos no sistema eixo-base |